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27 de jan. de 2012

Especialização em Mediação de Conflitos e Justiça Restaurativa


APRESENTAÇão




As transformações ocorridas na sociedade - em particular nas famílias, escolas e comunidades, no que tange aos frágeis laços humanos, as práticas violentas, o “amor líquido” e a falta de diálogo – sobretudo, nas últimas décadas, foram muito significativas e impactantes. Diante disso, somente um profissional capacitado pode atuar de acordo com a realidade mutante da sociedade brasileira, estando preparado para as novas possibilidades de intervenção na solução de conflitos familiares, comunitários, escolares. Desse modo, a especialização em Mediação de Conflitos e Justiça Restaurativa visa preparar profissionais de todas as áreas para a gestão em conflito, formando habilidades necessárias e indispensáveis à solução pacífica das controvérsias por meio do emprego de metodologias voltadas à resolução de conflito como a mediação (questões familiares e de vizinhança) e a justiça restaurativa (questões associadas às práticas criminais entre adolescentes e jovens).

OBJETIVOS

A especialização em Mediação de Conflitos e Justiça Restaurativa busca propiciar o estudo e a pesquisa de técnicas não-adversariais de solução de conflitos. Além disso, objetiva proporcionar acesso a ferramentas de melhoria das relações interpessoais e intergrupais, e, consequentemente, ampliar a capacidade de diálogo entre as pessoas envolvidas em conflitos. Assim, os alunos serão incentivados a construírem conhecimentos e criarem propostas para os desafios que serão detectados no âmbito dos diferentes municípios de origem dos inscritos no presente curso. Isso quer dizer que haverá atividades complementares à sala de aula por meio do incentivo às visitas orientadas aos projetos de mediação familiar, mediação penal, mediação comunitária e das instituições que implementam práticas restaurativas tendo em vista a realização de pesquisas de campo, participação em seminários.

PÚBLICO DE INTERESSE

Psicólogos, advogados, assistentes sociais, magistrados, promotores, bacharéis em direito, servidores judiciais, defensores públicos, diretores de escola, bem como, policiais civis e militares, portadores de diploma de graduação no ensino superior.

PROGRAMA
  • Teoria Geral do Conflito – 24h
  • Métodos Alternativos de Solução de Conflitos – 24h
  • Comunicação Não Violenta – 24h
  • Mediação – 24h
  • Justiça Restaurativa – 24h
  • Direitos Humanos, Direito de Família e Mediação – 24h
  • O Conflito na Visão da Psicologia – 24h
  • O Conflito na Visão das Ciências Sociais – 24h
  • O Conflito na Visão do Direito – 24h
  • O ECA e a Justiça Restaurativa – 24h
  • Mediação Penal – 24h
  • Direito de Família e a Mediação – 24h
  • Justiça Comunitária – 24h
  • Acesso à Justiça – 24h
  • Metodologia da Pesquisa – 24h
  • Trabalho de Conclusão de Curso – 30h
  • Carga horária total – 390h

PROFESSORES CONVIDADOS
  • Cleonice Rodrigues Aires, Esp.
  • Conrado Paulino da Rosa, Me.
  • Fabiana Splenger, Dr.
  • Genacéia da Silva Alberton, Dr.
  • João Martins Bertaso, Dr.
  • José Luiz Bolzan de Moraes, Dr.
  • Júlio Cezar Dal Paz Consul, Dr.
  • Linara da Silva, Esp.
  • Luciano de Araújo Migliavacca, Me.*
  • Luiz Ronaldo Freitas de Oliveira, Me.
  • Marcelino da Silva Meleu, Dr.*
  • Maria Olinda Stein Costa, Esp.
  • Mauro José Gaglietti, Dr.
  • Ricardo Dorneles, Esp.
  • Ronaldo Brandão Karnal, Esp.
  • Salete Oro Boff, Dr.
  • Thaise Nara Graziottin Costa, Me.
  • Vera Lúcia Biasin, Me.

  • Me.: Mestre, Dr.*: Doutorando, Dr.: Doutor


Formas de Inscrição: Inscrições Online

Período de Inscrição: 31/10/2011 à 29/06/2012



Para mais informações - Pós IMED.

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • SALIBA, Marcelo Gonçalves. Justiça Restaurativa e Paradigma Punitivo. Curitiba: Juruá, 2009.
  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • SICA, Leonardo. Justiça Restaurativa e Mediação Penal - O Novo Modelo de Justiça Criminal e de Gestão do Crime. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SLAKMON, Catherine; MACHADO, Maíra Rocha; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Orgs.). Novas direções na governança da justiça e da segurança. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 2006.
  • SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto De; PINTO, Renato Sócrates Gomes (org.). Justiça Restaurativa: Coletânea de artigos. Brasília: Ministério da Justiça e PNUD, 2005.
  • SÁ, Alvino Augusto de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. prefácio Carlos Vico Manãs. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
  • SÁ, Alvino Augusto de; SHECAIRA, Sérgio Salomão (Orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.
  • VEZZULLA, Juan Carlos. A Mediação de Conflitos com Adolescentes Autores de Ato Infracional. Florianópolis: Habitus, 2006.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.