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8 de nov. de 2012

UNICEF e parceiros promovem simpósio na Amazônia sobre Justiça Restaurativa


UNICEF promove simpósio em Belém sobre Justiça RestaurativaO Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e parceiros promovem nos dias 12 e 13 de novembro o III Simpósio Internacional de Justiça Restaurativa Norte e Nordeste do Brasil, que será realizado em Belém (PA).
encontro tem por objetivo disseminar as práticas da Justiça Restaurativa, modelo recomendado pela ONU no qual todas as partes envolvidas em um ato que causou ofensa reúnem-se para decidir coletivamente como lidar com as circunstâncias decorrentes desse ato e suas implicações para o futuro. O simpósio também debaterá questões sobre o acesso à Justiça e sinergias entre os membros do Judiciário e da sociedade para a promoção dos direitos humanos.
O evento irá apresentar as práticas da Justiça Restaurativa no Canadá, realizadas há 30 anos no país, além do seu panorama de implementação na América Latina. Além do Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia também são países onde foi efetuado esse novo modelo.
No Brasil, a Lei Federal nº 12.594 de 18 de janeiro de 2012, incorporou a proposta no ordenamento jurídico brasileiro, prevendo prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível, atendam às necessidades das vítimas no atendimento socioeducativo.
O III Simpósio é mais um encontro de uma série que pretende debater a Justiça Restaurativa nacionalmente e internacionalmente. Antes, foram realizados outros eventos como o 1º Simpósio Brasileiro de Justiça Restaurativa, em Araçatuba (SP), em 2005 e o 2º Simpósio Brasileiro de Justiça Restaurativa, em Recife (PE), em 2006.
Também são realizadores do Simpósio o Tribunal de Justiça; a Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (PA) e Escola Superior da Magistratura; o Ministério Público do Pará; a Defensoria Pública; o Governo do Estado do Pará com o envolvimento direto da Escola de Governo e o do Programa Propaz e a organização Terre des Hommes.
ONUBR. 7 de novembro de 2012

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“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

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Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
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  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
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