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25 de mar. de 2014

Necesitamos transmitir mejor el mensaje de la Justicia Restaurativa

Posted: 24 Mar 2014 

Ya comentaba el otro día que hemos presentado el III Congreso Internacional de justicia restaurativa en Burgos, que tendrá lugar los días 27 y 28 de marzo y tras la presentación me he encontrado con noticias en prensa que me han sorprendido, el titular en concreto era "destacan el avance de la justicia restaurativa que evita llegar a los tribunales". Si no es porque estaba presente y sé ciertamente que no lo hemos dicho, pensaría que ni nosotros sabemos en qué consiste la justicia restaurativa. Sin embargo, por más que recalqué y puntualicé que la Justicia Restaurativa en delitos graves sería un complemento y que no evitaría el juicio, esto no parece llegar a la prensa. ¿Por qué ocurre esto?
Resulta complicado porque siempre se quiere vender la justicia restaurativa como una solución negociada que evita el juicio, no  logro entenderlo porque realmente es ofensivo para una víctima de un delito grave, es como si la estuviéramos diciendo, el infractor por el hecho de acercarse a ti, no va a recibir ningún castigo. Obviamente muchas veces he comentado que las víctimas, no son tan punitivas como nos creemos y que no desean solamente que se les castigue, que recaiga todo el peso de la ley sobre el infractor, pero lo que si desean es ser respetadas y consideradas como dignas de reconocimiento, y esto no se produce si planteamos la justicia restaurativa como una vía general de escape de los infractores para no afrontar lo que han hecho ante la ley. Es más complicado que todo esto, en delitos leves, obviamente la justicia restaurativa funcionaría como formula alternativa, y es que el derecho penal debe intervenir como ultima ratio, solo cuando sea estrictamente necesario, pero si entendemos que la justicia restaurativa debe ser un derecho universal para todas las víctimas con independencia del delito, en crímenes más graves y serios, esta es un complemento, que como beneficios procurará la mejor atención de las necesidades de las víctimas, promoverá la responsabilización activa del infractor logrando la mejor reinserción de ambos.

Está claro que debemos incidir en transmitir el mensaje de esta justicia a la prensa y al legislador para no frustrar los beneficios que  tiene. Y sobre todo, para esto, un primer paso será desterrar de una vez y por todas la equiparación entre conceptos que no son iguales, mediación y justicia restaurativa ni es lo mismo ni funciona igual. Solo así se evitaran titulares de prensa erróneos y descorazonadores.

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Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
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