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14 de mar. de 2014

Responsabilidad y perdón , madurez y reparación

Posted: 13 Mar 2014 08:00 AM PDT

Al hilo de un juicio muy mediático en el que está imputado el hijo de un torero y unos amigos he oído varias veces que el abogado de la víctima se conformaba con que pidieran perdón y repararan los daños.
Esto a priori me parece loable, sin embargo, no deja de inducir a error para los que creemos que la justicia restaurativa es la fórmula idónea para potenciar la mejor atención de las necesidades de las víctimas y la mejor reinserción del infractor. Me explico,  el perdón es algo que puede ser religioso para los creyentes pero también puede ser ético y moral, es algo natural que quién hace algo mal pida perdón. Pero esta petición de perdón en este sentido literal no es el objetivo de la justicia restaurativa puesto que no se puede valorar la sinceridad de este perdón, vacío de contenido. Todos recordamos peleas de pequeños y como nuestra madre o profesora venia a poner paz y nos decían : venga pediros perdón....y lo hacíamos a regañadientes y sin tenerlo claro....la comparación no es igual pero si identifica que se puede pedir perdón como algo mecánico, sin sentirlo realmente.

Pedir perdón, decir lo siento está muy bien pero es insuficiente para la justicia restaurativa si no va acompañado de algo más, este plus sería no tanto decir perdoname como decir, sé que te hice daño y quiero hacer lo posible para compensar el dolor que te causé. Las víctimas al fin y al cabo, necesitan saber que hay una persona que se responsabiliza del delito y del daño ocasionado, si la piden perdón algunas perdonarán porque es liberador y otras no, pero este perdón es algo muy personal de cada víctima. Lo que no es personal es la responsabilización por la conducta delictiva, esto es lo que va a ser decisivo, tanto para la víctima, porque sentirá que el infractor es sincero al responsabilizarse y querer reparar el daño como para el infractor porque este acto de responsabilidad y madurez, será el primer paso para vivir alejado del delito, aprovechando la oportunidad que la Justicia Restaurativa le ofrece.

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Livros & Informes

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  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
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