Pesquisar este blog

21 de jul. de 2014

Comunicado de la Sociedad Científica de Justicia Restaurativa

Como presidenta de la Sociedad Científica de Justicia Restaurativa, entidad pionera en España pero con extensión internacional destinada a la investigación, estudio y promoción de la Justicia Restaurativa, quiero compartir un comunicado de esta entidad que considero importante puesto que parece que esta justicia está de moda, no queremos que se pierdan "el norte" y que se apropien de esta justicia los operadores jurídicos, esta justicia está por y para las víctimas lo cual no significa que los operadores jurídicos deban conocer qué es, sus beneficios y deban colaborar con los servicios de justicia restaurativa. Os dejo el comunicado:

"La Sociedad Científica de Justicia Restaurativa como entidad pionera en España dedicada al estudio, investigación y promoción de la Justicia Restaurativa como paradigma de Justicia más justa y humana quiere dejar constancia de lo siguiente:

En primer lugar estamos en España en un proceso en el que para el 2015 debe estar incorporada la nueva directiva europea sobre víctimas, en la que se hace referencia a servicios de justicia restaurativa superando así, la errónea equiparación entre justicia restaurativa y mediación penal.La Sociedad Científica de Justicia Restaurativa fue una de las entidades europeas que mantuvo contactos con la Unión Europea para que esta directiva mencionada en lo referente a la Justicia Restaurativa, fuera lo más correcta e idónea para el buen fin de esta justicia, fruto de ello es el Reconocimiento Oficial de la Vice presidenta de la Comisión Europea Viviane Reding que en su día en el 2012 nos hizo a través de nuestra presidenta

Asimismo, desde nuestra creación hemos venido siendo pioneros y únicos en España en desarrollar Congresos Internacionales de Justicia Restaurativa donde se ha proporcionado un cauce importante para la comprensión y alcance de este paradigma de Justicia. También hemos venido asesorando al Ministerio de Justicia, los primeros que están interesados en regular esta justicia Restaurativa como expertos que somos en la materia( cursos específicos, congresos, artículos informativos,charlas en foros europeos e internacionales demuestran que sabemos de lo que hablamos), y hemos recibido por ello un aval o reconocimiento del propio Ministerio de Justicia.

Por eso, estamos preocupados al ver noticias como la que hemos visto hoy, en el diario vasco, bajo el titular "Euskadi pretende ser pionera en la Justicia Restaurativa", que alguien quiera atribuirse méritos que no tiene, no nos importa. Pero si nos preocupa que se quiera ver esta justicia restaurativa como algo propiedad de los operadores jurídicos...Esta justicia devuelve el protagonismo a los afectados por el delito, en especial víctima y comunidad y nos preocupa seriamente que jueces fiscales y políticos quieran atribuirse la tutela, dirección y meritos en una justicia destinada a la comunidad. 

De la mencionada noticia extraemos lo siguiente:"En declaraciones a EFE, el presidente de la Audiencia de Gipuzkoa precisa que el objetivo no pasa únicamente por disponer los medios necesarios, algo para lo que ya existe en Euskadi un servicio de mediación intrajudicial, sino también por conseguir "que todos los operadores jurídicos tengan conocimiento de lo que es la 'justicia restaurativa' y se encuentren en condiciones de aplicarla directamente nada más producirse la trasposición". Totalmente en contra de que los operadores jurídicos puedan aplicar la justicia restaurativa o deban aplicarla, serán los expertos en esta justicia,  los que tengan el papel de facilitadores, lo cual no implica que los operadores jurídicos deban conocer esta justicia. Estamos muy preocupados por qué se quiera convertir a esta justicia restaurativa en más de lo mismo, retributiva, rigida y burocratica bajo el dominio de jueces y demás operadores jurídicos.

De hecho la propia directiva habla de servicios de justicia restaurativa como algo complementario a la justicia tradicional. 

Dicho esto esperamos en el legislador claridad de conceptos: justicia restaurativa no se reduce a mediación, lo importante son las víctimas y debemos dotar la justicia tradicional de un enfoque restaurativo, no al contrario como parecen pretender algunos jueces y asociaciones de jueces promediación. Necesitamos su colaboración pero no que roben el protagonismo que esta justicia da a las víctimas y comunidad en general. Cada uno debe estar a hacer su trabajo, eso si, colaborando".

Posted: 19 Jul 2014 

Nenhum comentário:

“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • SALIBA, Marcelo Gonçalves. Justiça Restaurativa e Paradigma Punitivo. Curitiba: Juruá, 2009.
  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • SICA, Leonardo. Justiça Restaurativa e Mediação Penal - O Novo Modelo de Justiça Criminal e de Gestão do Crime. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SLAKMON, Catherine; MACHADO, Maíra Rocha; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Orgs.). Novas direções na governança da justiça e da segurança. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 2006.
  • SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto De; PINTO, Renato Sócrates Gomes (org.). Justiça Restaurativa: Coletânea de artigos. Brasília: Ministério da Justiça e PNUD, 2005.
  • SÁ, Alvino Augusto de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. prefácio Carlos Vico Manãs. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
  • SÁ, Alvino Augusto de; SHECAIRA, Sérgio Salomão (Orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.
  • VEZZULLA, Juan Carlos. A Mediação de Conflitos com Adolescentes Autores de Ato Infracional. Florianópolis: Habitus, 2006.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.