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29 de jul. de 2014

Se realizó la primera mediación penal en una cárcel en Neuquén

Foto gentileza

La mediación se inició en el mes de julio, luego de un conflicto entre tres hombres que estaban detenidos en una cárcel de la capital provincial.

Los problemas de convivencia entre tres personas privadas de su libertad se resolvieron a través de la intervención de la Oficina de Mediación y Conciliación de la fiscalía. Es la primera vez que se llega a esta solución en un contexto de encierro.
La mediación se inició en el mes de julio, luego de un conflicto entre tres hombres que estaban detenidos en una cárcel de la ciudad de Neuquén. Esta situación, derivó en una causa penal por amenazas que comenzó a investigar el Ministerio Público Fiscal.
Antes de continuar con la acción penal, desde la Oficina de Mediación y Conciliación Penal que dirige Ulf Christian Eiras Nordenstahl y que depende del Ministerio Público Fiscal, se decidió iniciar un proceso de mediación para que las partes intenten resolver sus diferencias. En una primera instancia, los integrantes de la Oficina de Mediación y Conciliación (Cecilia Basterrechea y Ulf Christian Eiras Nordenstahl) realizaron entrevistas individuales con cada uno de los tres hombres involucrados, quienes luego de conocer las características del proceso, aceptaron la propuesta (sus datos personales no se revelan por razones de confidencialidad del proceso del que participaron). Uno de ellos permanece detenido en la cárcel donde se originó el conflicto, otro fue trasladado a una unidad de detención diferente y el restante recuperó la libertad.
"Para nosotros fue una experiencia interesante, ya que los mediadores debieron concurrir a la Unidad de Detención para tomar contacto con cada una de las partes. Allí descubrieron que uno de los tres involucrados ya había recuperado su libertad, motivo por el cual fue entrevistado en la sede de la Oficina de Mediación en Neuquén", detalló el director provincial de Mediación y Conciliación.
El encuentro entre los tres hombres se efectuó en la unidad de detención y se prolongó por dos horas. A través del diálogo, y con la participación de los mediadores, cada uno planteó sus intereses y necesidades. Luego de escucharse, dieron por superadas sus diferencias y se comprometieron a tener una mejor convivencia.
La mediación y la conciliación penal son dos herramientas que comenzaron a utilizarse en el ámbito penal, tras la implementación de la reforma procesal penal que entró en vigencia el pasado 14 de enero en la provincia de Neuquén. Son herramientas alternativas con las que se busca restablecer los vínculos entre las personas involucradas en un conflicto penal, sin la intervención directa de jueces o fiscales. La Oficina de Conciliación y Mediación es la responsable de implementarlas, en el contexto de la política de persecución penal definida por el Ministerio Público Fiscal de Neuquén.

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