Pesquisar este blog

2 de mai. de 2016

Seminário aborda adoção e exploração sexual de crianças e adolescentes

Começa na próxima quinta-feira (5 de maio) o Seminário da Infância e Juventude promovido pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT), por meio da  Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) e da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ). A programação inclui uma audiência pública e seis painéis, com palestrantes de diferentes regiões do país. Entre os temas a serem debatidos nos dois dias do encontro estão Adoção, Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Família e Sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 
O evento será aberto no dia 5, às 9h, com uma audiência pública sobre “Responsabilidades e desafios na promoção do Direito à Família”, no Auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa. A ação é promovida em parceria com a Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mato Grosso (CEDCA-MT). 
A partir da tarde, os trabalhos serão realizados no Plenário 1 do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Às 13h ocorre o credenciamento e às 13h30 a abertura oficial conduzida pela corregedora-geral da Justiça e presidente da Ceja, desembargadora Maria Erotides Kneip. O evento não é aberto ao público, participam 280 pessoas entre servidores do Poder Judiciário, magistrados da infância e juventude, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, e integrantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Setas, Ampara, CEDCA e da Rede de Proteção da Saúde Mental.
Ainda na quinta-feira serão realizados dois painéis. O primeiro, sobre ‘O Devido Processo Legal na Infância e Juventude’, será apresentado pelo juiz aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul João Batista Costa Saraiva, às 14h30. A coordenadora-geral da CIJ, desembargadora Cleuci Terezinha Chagas será coordenadora da mesa que contará com a exposição do juiz da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, Tulio Duailibi Alves Souza. O magistrado mato-grossense falará sobre a experiência da Justiça Restaurativa no Estado.
O segundo painel, ‘Toda criança em família’, às 16h30, terá exposição do juiz da Vara de Infância e Juventude de Cascavel-PR, Sérgio Luiz Kreuz. A mesa será coordenada pela vice-presidente da Ceja, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, e contará com a participação do juiz da Vara Especializada da Infância e Juventude de Várzea Grande, Carlos José Rondon Luz, que vai apresentar a experiência com as casas lares na Grande Cuiabá.
Na sexta-feira (6 de maio), as atividades começam às 8h com o painel ‘Acolhimento, adoção e afeto’, apresentado pelo procurador de Justiça do Rio de Janeiro Sávio Renato Bittencourt Soares Silva. Às 10h30 o representante do Departamento de Monitoramento e Fiscalização (DMF) do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ, Wesley Oliveira Cavalcante, falará sobre ‘Sistemas do CNJ aplicados à Infância e Juventude’.
Às 14h o painel ‘Exploração Sexual Infantojuvenil’ será apresentado pelo juiz da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e presidente do Colégio de Coordenadores da Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil e da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (ABRAMINJ), Renato Rodovalho Scussel. O último painel será às 16h30, sobre ‘Tutela Provisória de Urgência para início do estágio de convivência’, com o promotor de Justiça da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges Pereira.
Para a idealizadora do seminário, desembargadora Maria Erotides Kneip, o evento será um marco no judiciário mato-grossense por reunir grande parte das instituições envolvidas com as questões da infância e juventude no Estado. “Nossa intenção é possibilitar aos magistrados uma visão mais aprofundada sobre essa temática e, ao mesmo tempo, capacitar as equipes técnicas especialmente convidadas”, considerou.
O seminário será realizado em maio porque é o mês de duas grandes companhas voltadas ao público infantojuvenil: 18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e 25 de Maio – Dia Nacional da Adoção. O evento tem parceria com a Escola dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso e com a Escola Superior da Magistratura (Esmagis).
Folha Max. 02/05/2016.

Nenhum comentário:

“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • SALIBA, Marcelo Gonçalves. Justiça Restaurativa e Paradigma Punitivo. Curitiba: Juruá, 2009.
  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • SICA, Leonardo. Justiça Restaurativa e Mediação Penal - O Novo Modelo de Justiça Criminal e de Gestão do Crime. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SLAKMON, Catherine; MACHADO, Maíra Rocha; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Orgs.). Novas direções na governança da justiça e da segurança. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 2006.
  • SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto De; PINTO, Renato Sócrates Gomes (org.). Justiça Restaurativa: Coletânea de artigos. Brasília: Ministério da Justiça e PNUD, 2005.
  • SÁ, Alvino Augusto de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. prefácio Carlos Vico Manãs. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
  • SÁ, Alvino Augusto de; SHECAIRA, Sérgio Salomão (Orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.
  • VEZZULLA, Juan Carlos. A Mediação de Conflitos com Adolescentes Autores de Ato Infracional. Florianópolis: Habitus, 2006.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.