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1 de jun. de 2016

¿Cómo nos imaginamos a los infractores?

Posted: 31 May 2016 12:24 AM PDT
Es imposible, pensar en un infractor y verlo como un ser humano, la cosa igual cambia si es un familiar nuestro el que ha cometido un delito. ¿Es más fácil para los ciudadanos de a pie, ver al infractor como alguien diferente del resto de la población, como alguien que por sus circunstancias o características tiene tendencia a delinquir ? En estos casos, lo que debería hacerse es intentar neutralizar a estos infractores para evitar que vuelvan a delinquir, puesto que sus circunstancias les hacen proclives a ello. Estaríamos hablando de una justicia que excluye, estigmatiza y separa para evitar un daño al resto de la comunidad. Aunque me duela decirlo esta es la Justicia que muchas veces tenemos y que fomentamos a través de los medios de comunicación. Sin duda, para alguien que ha sufrido un delito puede ser más tranquilizador pensar que el que le ha causado un daño es una persona proclive a la delincuencia,  diferente del resto de la población, casi un demonio.Sin embargo, la realidad es que en la generalidad de los casos el infractor es alguien normal, que en un momento dado ha ido por un camino diferente y esto le ha llevado a perjudicar a otro ser humano.
 Esto en las víctimas se traduce en que el daño sufrido podría haberle pasado a cualquiera, este pensamiento puede resultar estresante, ya que al final pensaran que cualquiera que vive a su alrededor puede ser un potencial delincuente. Quizá nos volvemos un poco paranoicos, sin embargo, esta forma de ver la delincuencia ayuda a prevenir, y a evitar el estigma de ser considerado un infractor, sin posibilidad de reinserción

También ayuda porque sabremos que si buscamos la mejor forma de abordar el delito tendremos menos infractores delinquiendo y más volviendo a la sociedad como personas nuevas, porque tenemos claro que son gente como nosotros, que por una circunstancia o una mala opción han cometido un delito. La Justicia Restaurativa ayuda a gestionar el delito y su impacto de la mejor manera posible, dando una segunda oportunidad a este miembro de la comunidad (infractor) que equivocó su camino y procurando la "curación de la víctima" y de la sociedad, en general. Los procesos restaurativos ayudan a quitar los "estigmas" permanentes y a humanizar la justicia, atendiendo a los seres humanos que sufren e intentando evitar que vuelvan a sufrir.

Dicho esto, sería necesario que todos los profesionales de la justicia conozcan qué es la justicia restaurativa, no puede ser que la teóricamente encargada de la mediación en el ámbito judicial, diga en publico que apuestan por una mediación penal de calidad,  que pueda seguir las directrices de la justicia restaurativa. Desde luego, si se sabe qué es mediación penal, se debería conocer que como herramienta de la justicia restaurativa, está debería articularse de acuerdo con los valores y principios de la justicia restaurativa, sino no sería mediación penal ni buena ni mala.

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Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
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