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2 de set. de 2016

¿Justicia Restaurativa o Prácticas Restaurativas?

Posted: 30 Aug 2016 11:57 PM PDT
La Justicia Restaurativa , en la línea de lo que Howard Zehr afirma, es un conjunto de principios y valores.Y esta Justicia tiene un matiz diferente con referencia,  a la actual penal ya que no es rígida y burocrática, tiene una flexibilidad que debe respetarse. Aunque como sabemos, esta justicia restaurativa, se ha extendido y es aplicable a diferentes contextos, no solo el penal. Por esto, son muchos los que abogan por llamarla Prácticas Restaurativas. Creen que el término justicia solo es aplicable al ámbito penal y por tanto, para ellos los procesos restaurativos, en otros ámbitos, no penales, se llamarían prácticas restaurativa. Sin embargo, creo firmemente que todos aspiramos a ser justos en nuestra vida cotidiana, en el trabajo, en la escuela, en la familia... y por eso para mi Justicia Restaurativa, sigue siendo un término igualmente válido. Además creo que prácticas restaurativas se queda corto, se refiere a los diferentes modelos o las diversas formas de hacer realidad, precisamente el espiritu, los valores y la filosofía de la Justicia Restaurativa.  También, sin lugar a duda,no deberíamos perder el elemento de justicia en los procesos restaurativos, sean mediación penal o cualquier otro. La justicia nos permite abordar cómo nos han dañado, como enmendarlo y quienes deben participar.
No son prácticas para hablar, llevan aparejadas un elemento de justicia que no se debe olvidar, aunque hablemos de justicia restaurativa en contextos no penales. Además, la Justicia Restaurativa como he dicho en más de una ocasión, no es igual que mediación tiene coincidencias en cuanto a técnicas pero no hay una igualdad total.
Hay grandes diferencias en cuanto al tratamiento de la responsabilidad y al proceso :

En un encuentro de Justicia Restaurativa va a haber más énfasis en las emociones y en el trauma. Debe existir preparación especial y así  dar la posibilidad para hablar sobre estas emociones. Por supuesto, hay un elemento de responsabilidad que debe ser reconocido

También he comentado que hay muchas herramientas restaurativas y que no se reducen a mediación víctima e infractor, por eso una pregunta que a menudo suele surgir es ¿cuantas personas van a participar en los encuentros?

Esto va a depender de cada caso y si es práctico que haya más o menos personas. A veces, los encuentros graves como las víctimas de homicidios se dan en prisión y esto limitará la gente que va a participar, aunque en otras ocasiones, las partes prefieren que haya menos gente.

Hay dos contextos generales, según Howard Zehr para preparar encuentros con grupos más grandes:
Si la comunidad en general, ha resultado muy impactada por lo ocurrido. (Puede darse un encuentro grande o varios encuentros con menos personas) Por ejemplo, esto sucede en otros lugares, una persona mató a otra y primero se da un encuentro del asesino y las víctimas y luego otro con la comunidad.
Cuando hay necesidad de reconocer la responsabilidad ante un grupo más grande. Los casos de violencia doméstica o sexual son controvertidos, pero sin duda, la Justicia Restaurativa puede ayudar, para ello se involucra a un grupo más grande para que el infractor se responsabilice ante un contexto más amplio y los afectados puedan recibir también más apoyo

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Livros & Informes

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