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21 de dez. de 2016

Júnior Geo apoia parceria entre Defensoria e projeto para solucionar conflitos

Para fortalecer ainda mais a ideia do vereador Junior Geo, a DPE-TO realizará um curso, entre os dias 12 e 16 de dezembro, com o tema “Formação em Fundamentos de Justiça Restaurativa”

geoCom intuito de multiplicar a ideia da cultura de paz entre a comunidade tocantinense e o Sistema de Justiça, o vereador professor Junior Geo é um incentivador do conceito de Justiça Restaurativa no Tocantins. “ Conheci a ideia da Justiça Restaurativa em Brasília no ano passado e decidi propaga-la em nosso estado”, explicou Geo.
Os resultados foram tão positivos que um Núcleo da ESPERE, (Escolas de Perdão e Reconciliação) acaba de ser implantado na Defensoria Pública do Tocantins (DPE-TO). O lançamento aconteceu nesta quinta-feira, 8, durante o workshop Justiça Restaurativa. Essas escolas são uma Rede Internacional que utiliza a pedagogia do Perdão como um direito humano. “As possibilidades de perdão e reconciliação, promovendo uma convivência mais humana e menos violenta contribuem na reorganização da sociedade e na celeridade dos trabalhos da justiça”, justificou o parlamentar.
Segundo a coordenadora do NUDEM – Núcleo Especializado da de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da DPE-TO, defensora pública Vanda Sueli, a prática da Justiça Restaurativa pode desafogar o atual Sistema de Justiça. “Acreditamos plenamente nas práticas da Justiça Restaurativa, principalmente pelos resultados que já vem sendo apresentado em outros estados”, esclareceu a defensora pública
Para fortalecer ainda mais a ideia do vereador Junior Geo, a DPE-TO realizará um curso, entre os dias 12 e 16 de dezembro, com o tema “Formação em Fundamentos de Justiça Restaurativa”. O objetivo é iniciar a construção de uma cultura que transforme violência e crie a paz, propiciando um novo olhar para as situações de conflitos vivenciadas pelas pessoas, famílias e comunidades. O curso tem a parceria da Faculdade Católica do Tocantins, a UNITINS – Universidade Estadual do Tocantins e a Arquidiocese de Palmas.
Justiça Restaurativa
Justiça Restaurativa é uma técnica de solução de conflitos que passa pela aprendizagem da convivência humana, pela prática da solidariedade e da justiça e pelo processamento e gerenciamento das emoções (raiva, ódio e desejo de vingança).
ESPERE
A Formação em Justiça Restaurativa está fundamentada na Metodologia das Escolas de Perdão e Reconciliação – ESPERE desenvolvida pela Fundación para la Reconciliação em Bogotá, Colômbia. Forma para as possibilidades do perdão e da reconciliação, aprimorando as habilidades necessárias para uma convivência mais humana e menos violenta.
Tem como conceitos fundamentais a consciência da raiva e do conflito presente nas relações e o exercício para sua superação ou transformação: encarar, sentir, falar e refletir a respeito; a justa justiça para restaurar o dano, recuperar o malfeito e restabelecer a convivência entre as pessoas; e a responsabilização e restauração como alternativa à punição.

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
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