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6 de dez. de 2016

La Justicia Restaurativa ofrece la oportunidad al infractor de hacer lo correcto

Posted: 05 Dec 2016 02:41 AM PST
"Si tu única herramienta es un martillo, tiendes a tratar cada problema como si fuera un clavo" decía Abraham Maslow. Cuando un infractor comete un delito automáticamente queda etiquetado y estigmatizado: es un delincuente. Además el sistema suele mentirlos porque les dice que una vez cumplida su condena y pasado un tiempo, se cancelarán los antecedentes pero lo que no se les comenta es que el estigma, el rol de infractor va a ser casi perpetuo, por eso no es de extrañar que si la sociedad le trata así,  no sepan o no vean otro camino que continuar su carrera delictiva. La Justicia Penal tradicional reparte unos roles, el de víctima y el de infractor y removerlos es prácticamente imposible. El infractor pasa a ser el delincuente sin posibilidad de reinserción, y la víctima será la víctima de por vida, lo cual no ayudará en nada a su recuperación. Pocas veces la Justicia tradicional da una oportunidad al infractor de ser mirado por lo bueno que haga desde ese momento en adelante pero además hay pocos estímulos para que decidan no delinquir, no por temor al castigo sino porque se han dado cuenta de que no quieren volver a dañar a otra persona.  

Sin embargo, la justicia restaurativa ofrece una posibilidad al infractor de ser tratado diferente y de despojarse de este rol de delincuente. Le da una oportunidad de hacer las cosas bien, y si la escoge, la sociedad y su entorno lo va a ayudar. Va a poder salir de la espiral destructiva que supone el estigma de ser considerado un delincuente y además ayudará a la víctima, a la que causó un daño y a la sociedad porque podrá recuperarlo de nuevo.
Esta Justicia Restaurativa le recuerda su humanidad y que se le va a mirar por lo bueno que puede hacer en el futuro y no solo por lo que hizo en el pasado. Es una puerta abierta al futuro. Obviamente no todos sabrán o podrán aprovechar la oportunidad de hacer lo correcto que les brinda la Justicia Restaurativa pero sin duda, es algo  que debiera estar a disposición de todos los infractores y todas las víctimas con independencia del delito cometido y/o sufrido. Son los afectados por el delito los que deberían tener derecho a decidir cómo quieren gestionar el delito, en el caso del infractor, las opciones son claras o asumir el daño y hacer lo correcto o intentar evadir la responsabilidad lo máximo posible. Para que el infractor decida escoger el camino de lo correcto es importante que vea que no va a ser tratado eternamente como un delincuente y que errar es de humanos y rectificar de sabios.
Es una opción para un futuro mejor en el que los estereotipos y los estigmas puedan ser removidos, el infractor dejaría de serlo si se conciencia y se responsabiliza y la víctima se despojaría también del rol de víctima. Con ello tendremos una comunidad más satisfecha y más responsable y sobre todo concienciada que el que hace algo mal, no siempre es un ser malvado y sin escrúpulos y que si le damos las opciones,  se puede transformar su vida, la de su familia, entorno e incluso la de las víctimas.

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Livros & Informes

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