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30 de mai. de 2017

Norte-americana, especialista em Justiça Restaurativa, fala para Magistrados e Servidores em Ponta Grossa




Norte-americana, especialista em Justiça Restaurativa, fala para Magistrados e Servidores em Ponta Grossa
50 pessoas participaram do evento para ouvir a pesquisadora Kay Pranis, que também é autora de diversas obras sobre o tema

Magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) estiveram presentes no encontro que tratou sobre o tema Justiça Restaurativa, em Ponta Grossa, nos dias 22 e 23 de maio. O evento contou com a participação da renomada pesquisadora norte-americana Kay Pranis, que é especialista em práticas restaurativas e autora de várias obras sobre o tema.
Participaram da palestra 50 pessoas, dentre eles o Juiz da Vara da Infância e Juventude de Toledo, Rodrigo Rodrigues Dias, que enalteceu a importância da promoção de encontros como esse. "O curso realizado em Ponta Grossa foi uma oportunidade ímpar de estar na presença de Kay Pranis, referência mundial em práticas restaurativas, especificamente nos círculos de construção de paz, método mais empregado nos CEJUSCs do Paraná e difundido pela Comissão de Justiça Restaurativa. Não só pudemos ter os ensinamentos de Kay, como também sua experiência, além de contar com um amplo compartilhamento entre os mais diversos profissionais que atuam em diferentes instâncias, dedicando-se à solução pacífica de conflitos, por meio dos círculos. Foi um evento único e extremamente enriquecedor”, afirmou o magistrado.
Troca de experiências
A servidora do TJ-PR, Aline Pedrosa Fioravante, que atua em Londrina, também participou do curso e destacou que na ocasião foi promovida também a troca de experiências, o que vem a auxiliar muito no cotidiano ao desenvolver as práticas. “Oportunidades assim possibilitam que princípios como participação, busca de soluções consensualizadas, empatia, pertencimento e senso comunitário, alguns dos pressupostos do círculo de construção de paz, sejam também incorporadas ao Judiciário, buscando qualificar e humanizar as práticas desenvolvidas por servidores e magistrados.”
O evento foi organizado pela Comissão de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) em parceria com a Faculdade Santa Amélia (SECAL) de Ponta Grossa, e teve a colaboração da tradutora e também instrutora de Justiça Restaurativa, Fatima De Bastiani.
Selo Gralha Azul
​A Comissão de Justiça Restaurativa do TJ-PR e o Instituto Mundo Melhor (IMM) efetuaram ainda, durante o encontro, a entrega do selo “Gralha Azul” para 20 entidades públicas e privadas de várias cidades do Paraná, como forma de validação e de reconhecimento pela atuação na área de práticas restaurativas.
Conheça as instituições que receberam o selo:
Colégio Estadual Professora Sirley Jagas;
Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Borell du Vernay;
Colégio Estadual Professora Linda Salamuni Bacila;
Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny;
Instituto de Educação Professor César Prieto Martinez;
Associação de Promoção à Menina - APAM;
Associação Beneficente Lua Nova;
Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS 01 - Ponta Grossa;
Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS 02 - Ponta Grossa;
Centro de Socioeducação de Ponta Grossa - CENSE;
Casa de Semiliberdade de Ponta Grossa;
Defensoria Pública de Ponta Grossa;
Batalhão da Patrulha escolar de Ponta Grossa;
Ministério Melhor Viver - OPUD;
Instituto Mundo Melhor – IMM;
Central de Custódia Restaurativa de Maringá;
Vara da Infância e Juventude de Londrina;
CEJUSC Toledo;
Núcleo de Conciliação das Varas de Família de Curitiba;
Programa MP Restaurativo - Ministério Público do Paraná.

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“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

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Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
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