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23 de ago. de 2017

La Justicia Restaurativa tiene que ver con las personas

Posted: 22 Aug 2017 10:53 PM PDT
Como decía hace unos días,  la Justicia Restaurativa no es algo novedoso, sino que lo que hace es devolver la propiedad del delito y del conflicto a sus legítimos dueños: las personas afectadas por ellos. Se trata de recuperar la humanidad en la justicia penal, recordar que más allá de las normas escritas, su vulneración o no, los posibles atenuantes o agravantes, la pena, el proceso protocolario y a veces incomprensible para el común de la población, hay seres humanos que sufren , que necesitan "sanar" sus heridas y hay una comunidad que también necesita curarse tras la comisión del delito
Y ¿qué implica la idea de curación de la comunidad? Como leí hace unos días, implica construir un lugar seguro donde se fomente la inclusión y donde las personas puedan compartir su dolor, dudas, preguntas y necesidades, sin miedo de ser juzgadas o rechazadas. Durante los encuentros restaurativos sea la forma que fueren (mediación penal, conferencias o círculos entre otros) se crea un clima seguro, en el que el dialogo va a fluir y las personas van a poder compartir y sentirse escuchadas y respetadas. No se trata de justificar el delito sino de dar la oportunidad de hacer las cosas bien, sin juzgar, solo avergonzando de forma reintegrativa, haciéndole ver al infractor qué causó un daño pero que tendrá la oportunidad de hacer lo correcto y eliminar el estigma permanente de infractor sin posibilidad de reinserción.

Y para la víctima y/o la comunidad será una oportunidad de sentir que recupera el control de su vida, que es escuchada y que sus necesidades son prioritarias.

Esto me lleva a hablar de algunos de los valores de la Justicia Restaurativa de los que ya he hablado en otras ocasiones:

Respeto, puesto que se verá a las personas como importantes y dignas, simplemente porque son seres humanos
Inclusión, se reconocerá que los afectados directa o indirectamente serán parte activa en la mejor forma de abordar el delito
Empoderamiento, se ayudará a las personas a desarrollar sus habilidades y las fortalezas necesarias para participar en todas las tomas de decisiones durante el proceso de justicia restaurativa.

Hay muchos otros valores, pero estos sin duda, van a servir para construir o reconstruir relaciones entre los miembros de la comunidad más positivas y duraderas. Así también los facilitadores nos damos cuenta que trabajamos con personas y no con problemas que deben resolverse

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

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“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
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  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
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